O despertar da insanidade

Franken Stein escreveu:

Logo, ali quase viajando em meus pensamentos, me deparo com um um homem com sua foice, se gabando, devia ser um qualquer que mal conseguia manter aquela arma em mãos, talvez, iria tentar enfrenta-lo, já estava na hora de passar por algum perigo.

- Hey você! Se eu vencer esta foice será minha.

Soltava a fumaça do cigarro e ficava o encarando com um meio sorriso no rosto, um tanto assustador, colocava o cigarro na boca e as mãos no bolso e esperava sua reação.

Sem delongas ele partia para cima de mim, parecia que era um homem de poucas palavras e mais ações, mesmo assim tentava me intimidar com sua frase. Ainda estava com aquele sorriso no rosto e ao tempo que soltava a fumaça do cigarro, mesmo com ele na boca me abaixava rapidamente e se tudo ocorresse bem diria.

- Parece que precisa ser mais rápido com isso...

Ao falar retiraria as mãos dos bolsos e apoiaria a direita ao chão e embalaria meu corpo com a perna esquerda esticada tentando golpeá-lo da esquerda para a direita e fazer com que caísse no chão.

Acertava a rasteira no homem que sem demora já estava de pé, partindo para cima de mim tentando aplicar o mesmo golpe, desviaria com um salto para trás e logo pegando um impulso para frente, com um grande salto, mas o homem já estava pronto para me golpear com a foice, vinha em direção ao meu peito, ainda estaria no ar se tudo desse certo, a foice me atingiria em cheio se não fizesse nada. Tentaria segurar a lâmina d afoice com minhas duas mãos abertas, ma de cada lado da lâmina, isto me levaria para o chão novamente, se conseguisse aplicar a defesa soltaria rapidamente a lâmina dando um pequeno salto para trás e girando aplicando uma voadora tentando desarmá-lo. Diria se meus golpes fossem bem sucedidos:

- E agora, o que fará? Senhor desconhecido de merda!

Dizendo aquilo ficava em guarda para qualquer reação do homem.

Tinha sucesso em meus ataques, o homem pedia por misericordia, se fosse estar em meus dias normais, com certeza pouparia sua vida. Mas logo uma voz começa a martelar em minha cabeça, abro um grande sorriso, procuro sua foice e me armo com ela.

-Então! Com quem estou falando?

Sem dar chances de respostas, o homem ao chão apenas via minha foice descer com tremenda fúria para corta-lo

Ficava olhando em volta, com a foice em mãos, as pessoas agradeciam e sorriam. "O que aquele homem havia feito?" Pensava eu, um aparte daquela loucura e a sede que tive por sangue no momento passavam e voltava a ser eu novamente. Prendia a foice em minhas costas com algumas ataduras e saia caminhando novamente, ainda com sangue nas mãos, sem falar mais nada...

[b] Continuava em busca do porto, de uma carona, de um barco, de qualquer coisa que me levasse para a próxima ilha, apenas seguia por aquela rua, sem olhar para trás, com minha nova arma, ao final da rua avistava o porto e já procurava com meus olhos alguém para me levar em frente.

Chegava sem muitas cortesias.

- Hey você, acorde por favor, tem previsão de partida para a ilha seguinte?

Apenas ficava ali parado ao lado do bote, ele poderia se assustar com minha fisionomia, mas ele parecia forte, este era o homem que não gostaria de enfrentar.

Logo ele se apresentava sem demoras, parecia que não estava ocupado.

- Sou Franken Stein, estou indo para Lvneel

Me daria uma carona?

Chegavamos a ilha, uma viagem tranquila sem demora.

- Muito obrigado sr. Marco, nos encontramos qualquer dia destes...

Seguia em frente, apenas em frente, e como sempre iria fazer, sempre em frente!

Andando despercebido quando chego passo por uma floresta. "Mas que diabos é isso?". Logo percebo, estava repleta de animais de todas as formas e tamanhos, mesmo após matar um homem começava a ficar feliz, minha casa e minha floresta ficavam para trás, ali era um lugar que me acalmaria, ficava ali sentado em uma pedra qualquer ao meio daquela floresta apenas observando os animais e as demais criaturas que viviam ali